Me ausento de mim mesmo quando penso em você.
Me transporto ao teu sorriso e como quem contempla o arco iris me pego te olhando.
Me ausento de mim mesmo quando lembro das tuas mãos em meu rosto.
Me transporto á infância onde tudo era belo e não haviam dores reais.
Me ausento de mim mesmo quando lembro de teu corpo serpenteando o meu,
nossos líquidos se fundindo , nossos sons em confusão.
Me transporto aos dias felizes onde nada era motivo pra tudo, onde a gente nunca perdia o folego.Me ausento de mim mesmo, quando recordo da tua partida, e não me levo a lugar algum,
já nao sou eu quem vive, mas uma alma qualquer que habita em mim.
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